O incrível valor do Fusca Azul Diamante 1971 no mercado brasileiro

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O Volkswagen Fusca é um ícone da indústria automobilística brasileira, com o modelo Fusca Azul Diamante 1971 se destacando por sua raridade e conservação. A história do Fusca no Brasil remonta a 1959, com evoluções significativas ao longo dos anos. O Fusca Azul Diamante 1971 é um exemplo único, com apenas 20 mil km rodados e acessórios originais. Seu valor de R$ 190 mil reflete sua importância cultural e histórica. O Fusca, projeto de Ferdinand Porsche, tornou-se uma lenda global, simbolizando confiabilidade e durabilidade. O Fusca Azul Diamante 1971 é uma preciosa relíquia brasileira, representando a rica história automobilística do país.

Você sabia que um dos ícones da indústria automobilística brasileira, o Volkswagen Fusca, pode ser encontrado em um estado de conservação que o torna uma verdadeira joia? Em particular, o Fusca Azul Diamante 1971 tem atraído a atenção de colecionadores e entusiastas, não apenas por seu valor histórico, mas também por sua rara cor e condição impecável. Se você é apaixonado por carros clássicos ou está apenas curioso sobre o que torna este modelo tão especial, continue lendo para descobrir mais sobre essa relíquia sobre rodas.

A História do Fusca no Brasil

O Volkswagen Fusca, também conhecido como VW Sedan, começou a ser produzido no Brasil em 1959. Com mais de 50% de nacionalização de peças na época, o Fusca representava um marco na indústria automobilística nacional. Ao longo dos anos, o Fusca evoluiu, mas sempre manteve o clássico motor boxer de quatro cilindros refrigerado a ar e suas linhas icônicas.

Em 1970, o VW Sedan passou por mudanças significativas, incluindo a adoção de cintos de segurança e um extintor de incêndio, marcando um avanço importante em termos de segurança. Além disso, o modelo recebeu um upgrade que incluiu o “Fuscão”, equipado com um motor 1.500 de 52 cv e um acabamento mais luxuoso em jacarandá. Como opcional, havia a possibilidade de instalar freios dianteiros a disco, um avanço tecnológico para a época.

No mesmo ano, a linha ganhou novas cores, incluindo a elegante cor azul Diamante. Essa cor não só embelezava o Fusca, mas também se tornou altamente desejada entre os colecionadores, devido à sua exclusividade.

O Fusca Azul Diamante 1971

O Fusca Azul Diamante 1971 é uma verdadeira raridade. De acordo com Sizenando Coutinho Braga, um especialista em veículos antigos, este modelo é um dos poucos exemplares existentes em estado original. “É um modelo único de pouco uso e que tem apenas 20 mil km e pneus ainda originais de fábrica,” revela Braga. A cor azul Diamante é uma das mais requisitadas por colecionadores devido à sua raridade e ao apelo estético.

O carro foi adquirido de um colecionador que o manteve em excelente estado de conservação. Exceto pela pintura, que foi refeita nos padrões originais, o estofamento, o acabamento de portas e o painel em jacarandá permanecem em perfeito estado, sem trincas ou manchas. O motor 1.500 de 52 cv ainda funciona de maneira suave, remetendo às memórias afetivas da infância de muitos brasileiros.

A experiência ao dirigir ou mesmo ouvir o som característico do motor boxer é um verdadeiro retorno ao passado, repleto de lembranças afetivas. O cheiro genuíno do acabamento em vinil e dos plásticos contribui para essa sensação de nostalgia, transportando você para uma época em que o Fusca era o carro dos sonhos de muitas famílias brasileiras.

O Valor de um Clássico

Dada a sua condição excepcional e a sua rara cor, o Fusca Azul Diamante 1971 tem um preço que reflete sua importância e exclusividade. Com um valor de R$ 190 mil, ele é considerado um verdadeiro tesouro sobre rodas. Este preço não é apenas uma representação do valor material do carro, mas também do seu significado cultural e histórico para o Brasil.

O Fusca Azul Diamante é um importante representante da indústria automobilística nacional, e sua valorização é um reflexo do carinho e da admiração que os brasileiros têm por esse clássico. O preço elevado também é um indicador da crescente demanda por veículos antigos bem conservados, especialmente aqueles que possuem características únicas e histórias interessantes.

O Projeto do Fusca

O Fusca, como conhecemos hoje, tem uma história fascinante que remonta aos anos 30. O projeto original foi encomendado ao professor Ferdinand Porsche, um dos nomes mais renomados quando se trata de carros de alto desempenho. A ideia era criar um veículo acessível que pudesse atender às necessidades de pequenas famílias e até mesmo para finalidades bélicas.

O Fusca inicial, conhecido como KDF-Wagen, tinha um motor VW refrigerado a ar de 1,2 litro (1.131 cm³) com apenas 25 cv. Esse motor era suficiente para atingir uma velocidade máxima de 100 km/h e enfrentava subidas com até 30% de elevação. O consumo médio do carro era de cerca de 12,5 km/l, o que era bastante eficiente para a época.

O carro foi projetado com um câmbio de quatro marchas, sendo a primeira não sincronizada, e um sistema elétrico de 6 Volts. O espaço interno para quatro pessoas era mais do que suficiente para atender às necessidades da época. Assim nasceu o projeto KDF, que significa “Kraft Durch Freude” ou “Força Através da Alegria”.

Os primeiros protótipos surgiram em 1936, desprovidos de para-choques e vigia traseiro, e com uma curiosa entrada de ar. As portas tinham uma abertura em sentido anti-horário e não possuíam lanternas ou quebra-ventos. Em 1937, novos projetos foram testados com o apoio da indústria automotiva alemã.

No ano seguinte, foi construída uma nova fábrica em Hanover, onde algumas unidades do carro foram produzidas. O nome Volkswagen, que significa “Carro do Povo”, foi adotado durante o período nazista na Alemanha, e o Fusca se tornou um símbolo de acessibilidade e inovação.

A Legenda do Fusca

O Fusca se tornou uma lenda no mercado automobilístico, não apenas na Alemanha, mas também no Brasil e em muitos outros países. Sua produção continuou por várias décadas, e ele se tornou um símbolo de confiabilidade e durabilidade. Com sua aparência distintiva e seu motor único, o Fusca conquistou o coração de muitos e permanece como um ícone da cultura automobilística.

No Brasil, o Fusca foi mais do que um carro; ele foi um verdadeiro companheiro das famílias, um símbolo de uma época e um reflexo das mudanças na sociedade. O Fusca Azul Diamante 1971 é um testemunho dessa história rica e da importância cultural do Fusca.

Conclusão

O Fusca Azul Diamante 1971 é mais do que apenas um carro antigo; é uma peça preciosa da história automobilística brasileira. Com seu estado de conservação impecável, sua rara cor e sua importância cultural, ele representa o auge da engenharia e do design automobilístico da época.

Possuir um Fusca como este é como ter uma “mina de ouro” sobre rodas, uma relíquia que não só oferece um valor material significativo, mas também carrega um valor emocional e histórico incomparável. Se você tiver a sorte de ver um desses exemplares na vida real, aproveite a oportunidade para se conectar com um pedaço da rica história automobilística e reviver um clássico que continua a cativar gerações.

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